Como lidar com os “Pipocas” em seus eventos esportivos: Um papo de organizador

E o prêmio nobel para a razão das dores de cabeça de todo organizador de evento esportivo vai para Os pipocas 🍿
Se você é novo nesse universo: esse é um apelido dado às pessoas que não pagam ingresso, aparecem do nada e, no fim, acabam invadindo áreas que não são deles, causando confusão, lotação e até colocando em risco a segurança de todo mundo.
Mas, deixa eu te contar o que eu faria se estivesse na sua pele: não é só sobre dizer “não” pros pipocas, é entender a situação e encontrar um equilíbrio entre manter a ordem e não deixar o evento perder a energia.
1. Controle de acesso: a base de tudo
Primeira coisa que a gente precisa pensar: como controlar quem entra e quem não entra. Não dá pra deixar a galera invadir a área VIP ou acessar espaços restritos sem o devido ingresso, certo?
Seja fã da tecnologia nesse momento. Ingressos digitais com QR Codes são uma mão na roda. A entrada fica mais rápida, é possível verificar direitinho quem tem acesso a cada área e o risco de pipoca entrando é bem menor.
Claro que, em eventos grandes, não dá pra confiar só na tecnologia. Então, se tiver equipe de segurança no evento, já manda eles ficarem de olho nas entradas.
E eles têm que ser educados, claro! Nada de abordagem agressiva, apenas garantindo que a regra seja respeitada.
2. Área pública para “Pipoca” não virar problema
Eu sei que a gente não pode simplesmente ignorar a galera que aparece, mesmo sem ingresso. Tem sempre aqueles que querem sentir o clima do evento e em muitos casos, até estão ali só pela vibe, sem querer criar confusão.
A solução aqui é simples: criar áreas de convivência abertas. Sei que não é todo evento que pode fazer isso, mas, quando dá, acho que é um bom caminho.
A pessoa não vai ficar de fora do evento, vai poder ver o que tá rolando, ainda assim acompanhando ao vivo o que acontece.
3. Regras claras e uma boa comunicação
Antes de mais nada, é importante deixar bem claro o que é permitido e o que não é, tanto nas redes sociais, quanto no próprio evento. Ter uma sinalização claral é essencial. Explicar onde é o limite, quais áreas são restritas, o que pode e o que não pode, é o básico.
Além disso, não custa reforçar essas informações com anúncios públicos durante o evento. Fazer isso até nas transmissões ao vivo, informando o público sobre a importância de respeitar as áreas e as regras.
4. Alternativas acessíveis
Vamos ser realistas: muita gente se sente excluída, principalmente quando o ingresso não é barato. Para evitar que isso vire um problema, é sempre bom pensar em maneiras de abarcar mais gente sem prejudicar a estrutura do evento.
Uma boa solução é ter ingressos promocionais. Não precisa ser um valor muito baixo, mas uma faixa de preço mais acessível sempre vai ajudar a incluir mais pessoas, principalmente os fãs que querem estar lá, mas não têm condições de pagar o preço total.
5. Segurança: não dá pra brincar com isso
Se você tem câmeras no evento, aproveite para acompanhar em tempo real o que está acontecendo. Assim, se alguém estiver invadindo a área sem ingresso, dá pra impedir rapidamente e sem causar tumulto.
6. Fazendo a coisa certa, sem fechar a porta para ninguém
Por fim, o mais importante de tudo é saber lidar com o pipoca de maneira justa. O ideal é sempre criar formas de incluir, mas sem deixar que ele prejudique a experiência de quem está lá por merecimento. Se você consegue criar alternativas para que ele se divirta de alguma forma, mas sem invadir zonas VIP ou comprometer a segurança, já é meio caminho andado.
O que importa é como você conduz tudo!
No fim das contas, um evento de sucesso não é só aquele em que as pessoas pagaram ingresso e compareceram, é o evento onde todos se sentem respeitados e seguros, independente de estarem pagando ou não.
E quando você consegue isso, meu amigo, o resultado sempre é bom!
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