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  3. Roube como um organizador. Não, não é o que você tá pensando

Caio Carvalho · 30 abr, 2025

Roube como um organizador. Não, não é o que você tá pensando

Calma, não atirem a primeira pedra… rs. Aqui não tem nenhum manual de trapaça ou o sutilmente conhecido “jeitinho brasileiro”.

O “roubo” de que eu falo é aquele que todo bom criador — inclusive quem organiza eventos — já praticou, mesmo sem perceber: o ato de observar, adaptar, transformar e colocar sua identidade em algo que já existe.

Depois de mais de uma década conversando com centenas de organizadores pelo Brasil, posso afirmar: criatividade, nesse cenário, não é sobre inventar do zero. É sobre ter repertório, boas referências e coragem para fazer diferente com o que se tem nas mãos.

E por que isso importa? Porque quem organiza eventos esportivos está mexendo com algo muito maior do que datas e cronogramas. Está mexendo com o cotidiano, com a autoestima e com a vida das pessoas.

Como bem destacou Daniel Krutman, CEO da Ticket Sports, durante o TS Summit 2024:

“Corrida não é moda, não é uma bolha, é mudança social.”
(Fonte: Máquina do Esporte)

Ou seja: quando você organiza um evento, você está ajudando a movimentar não só atletas, mas transformações reais — físicas, emocionais e sociais. E para isso, criar com propósito e ousadia faz toda a diferença.

Me inspirei no livro Roube como um Artista, de Austin Kleon, que defende justamente isso: que ninguém cria no vácuo, e que a originalidade está na combinação — não na origem. E traduzi, com base na minha vivência no mercado esportivo, os 10 princípios do livro para o nosso contexto: o dos bastidores, das planilhas, dos patrocínios e das decisões difíceis que antecedem cada largada.

Se você organiza, apoia ou participa da construção de eventos, esse conteúdo é pra você.

1. Roube como um artista

“Todo artista é um colecionador.” — Austin Kleon

Hoje em dia, é muito difícil criar algo 100% inédito. E tudo bem. Os eventos mais marcantes que conheci — e participei — foram aqueles que souberam observar o que o mundo estava fazendo, adaptar e transformar com autenticidade, fazendo com que a cidade e todo o cenário local respirassem o evento. Já vi ideias aplicadas por organizadores brasileiros que surgiram a partir de provas pequenas, maratonas estrangeiras, festivais de música e até ativações criativas em shoppings. Criatividade também é curadoria: é reunir boas referências e moldá-las ao seu estilo, ao seu público e ao seu território.

2. Não espere para saber quem você é para começar

“Você vai descobrir o que está fazendo ao fazer.” — Austin Kleon

Vejo muitos organizadores esperando o cenário ideal para tirar um projeto do papel — a verba certa, o parceiro certo, o momento certo. Mas a verdade é que o cenário ideal quase nunca existe. Os eventos que hoje são referência começaram pequenos, inseguros, com erros e muitos aprendizados no caminho.

A identidade do organizador não nasce no planejamento perfeito — ela se constrói na prática: em cada largada que saiu com atraso, em cada kit que gerou feedback, em cada acerto que veio depois de um tropeço.

Quem começa, aprende. Quem espera demais, paralisa. E nesse mercado, o tempo não espera ninguém.

3. Crie o evento que você gostaria de participar

“Escreva o livro que você quer ler.” — Austin Kleon

Sempre que estou diante de um organizador indeciso, faço uma pergunta simples — e poderosa: você participaria da sua própria prova? Pensar com o olhar do atleta, ou melhor, pensar com o coração do cliente, transforma decisões que antes pareciam puramente operacionais em escolhas que geram conexão.

Esse olhar muda o jeito como o percurso é desenhado, como a arena é montada, como a comunicação é feita e até como o pós-prova é estruturado. Empatia não é só um valor humano — é um atalho direto para a criatividade. Quando você se coloca no lugar de quem vai viver aquela experiência, você enxerga coisas que o plano técnico sozinho não mostra.

4. Use as mãos

“Computadores são bons para editar ideias, não para gerá-las.” — Austin Kleon

Já vi grandes soluções nascerem de mapas desenhados à mão, de rabiscos em guardanapos ou de esboços improvisados em quadros brancos no meio da correria. Às vezes, a resposta não está na planilha — está no papel amassado, no rascunho da conversa, no gesto espontâneo da equipe.

Quando todo mundo põe a mão na massa — literalmente — as ideias fluem de forma mais orgânica, real, aplicável. Se você está travado, saia da frente do computador. Vá rodar o percurso, caminhe pela arena imaginária. Visualize com a mente e com os olhos. Às vezes, o clique que você precisa está a poucos passos da sua cadeira.

5. Projetos paralelos e hobbies são importantes

“É na combinação de interesses que a mágica acontece.” — Austin Kleon

Conversando com organizadores que também são atletas, professores, pais ou engenheiros, percebo o quanto essas vivências fora do evento alimentam a criatividade. Um hobby pode virar insight. Uma viagem pode virar conceito. Um podcast fora do nicho pode inspirar uma ação de marca inédita.

Paulo Carelli, sócio e diretor de operações da Iguana Sports, é formado em engenharia ambiental. Ele destaca como sua formação contribui diretamente para a organização de eventos esportivos — especialmente na gestão de resíduos e na implementação de práticas sustentáveis. Em entrevista ao podcast Maratonado, apresentado por Andrei Spinassé e Rafael Zobaran, e já anteriormente durante a primeira edição do TA Summit, em 2019, Carelli compartilhou:

A gente sempre tenta aplicar o que aprendeu na faculdade, principalmente na parte de sustentabilidade dos eventos. Procuramos reduzir ao máximo a geração de resíduos, fazer a destinação correta, e isso é algo que sempre levamos em consideração.​

Essa perspectiva mostra como experiências e conhecimentos de outras áreas podem enriquecer a organização de eventos, trazendo soluções inovadoras e conscientes.​

6. Compartilhe seu trabalho

“Quanto mais você compartilha, mais as pessoas conectam com você.” — Austin Kleon

Os bastidores de um evento são ricos — e quase sempre invisíveis para quem está do lado de fora. Mas quando são compartilhados com verdade, geram algo poderoso: conexão, credibilidade e inspiração. Já vi organizadores transformarem imprevistos em aprendizados públicos, e dificuldades em narrativas que aproximam.

Mostrar o que acontece por trás da entrega — e não só o que está pronto na linha de chegada — humaniza o processo, valoriza a equipe e diferencia a marca.

A internet não é só um canal de vendas: é um palco de construção de autoridade, relacionamento e confiança.

7. A geografia não manda mais em nós

“Você não precisa morar em um grande centro para fazer algo significativo.” — Austin Kleon

Já conheci organizadores de cidades pequenas que fazem eventos com mais inovação e impacto do que muitas referências de grandes capitais. A internet aproximou tudo. Quem explora isso com mente aberta amplia repertório, conecta com o mundo e volta para o seu “território” com ideias que transformam o local.

Falo isso por experiência própria. Há três anos, escolhi viver em Arraial d’Ajuda, na Bahia — e tenho visto de perto como é possível fazer diferente, mesmo longe dos grandes centros. A distância geográfica não limita mais a criatividade de ninguém. O que limita é o quanto cada um está disposto a buscar, adaptar e aplicar o que vê de melhor por aí.

8. Seja legal (o mundo é um pequeno vilarejo)

“Seja alguém que você gostaria de conhecer.” — Austin Kleon

Nos bastidores do esporte, tudo se cruza. Fornecedores, staffs, patrocinadores e atletas se falam — e se lembram. Não é raro ouvir aquele clássico “nossa, você por aqui?” ou “nossa, lembrei de você” nos corredores de um evento ou em uma nova reunião. A verdade é que a reputação de um bom profissional não se constrói com campanhas, mas com atitudes — especialmente quando ninguém está olhando.

Ela nasce nos detalhes: na forma como você trata sua equipe, responde um e-mail tenso ou resolve um problema de última hora.

Ser profissional, pra mim, é o mínimo. Ser gentil é uma escolha — e, muitas vezes, o que diferencia quem é lembrado de quem é apenas contratado.

9. Seja chato (é assim que a mágica acontece)

“A criatividade é resultado de uma rotina saudável.” — Austin Kleon

Criatividade precisa de estrutura. Já vi muitos organizadores com ideias incríveis que não saíram do papel por falta de organização mínima. Por outro lado, também acompanhei quem conseguiu executar projetos ousados justamente porque tinha processos sólidos, checklist afinado e uma equipe que sabia o que precisava fazer — mesmo diante do imprevisto.

Criar não é improvisar. Criar é ter clareza sobre o que é inegociável, o que pode ser adaptado e o que precisa ser revisto em tempo real. É montar um alicerce tão bem-feito que, quando algo foge do script (e sempre foge), a improvisação vira solução — e não confusão.

Sem método, a boa ideia vira estresse. Com método, ela vira diferencial.

10. Criatividade é subtração

“Escolher o que deixar de fora é tão importante quanto o que incluir.” — Austin Kleon

Alguns dos eventos mais impactantes que acompanhei não foram os maiores, nem os mais cheios de ativações. Foram os mais simples. Enxutos. Diretos ao ponto. A beleza estava justamente em tirar o excesso e valorizar o que realmente importa para o atleta: um percurso bem sinalizado, uma boa experiência de largada e chegada, um atendimento respeitoso.

Criar também é saber dizer não. Dizer não à vaidade de agradar todo mundo, ao impulso de querer impressionar com volume. Cortar o que não faz sentido é abrir espaço para que o essencial brilhe — com clareza, com identidade e com propósito.

Minimalismo, nesse contexto, não é limitação. É estratégia.

11. PLUS: Criatividade também serve para ganhar dinheiro

Aqui vai um ponto que poucos falam, mas muitos sentem: ganhar dinheiro com eventos também exige criatividade.

Vejo organizadores com vontade de inovar, mas presos a modelos antigos de receita — basicamente kit, inscrição e alguns patrocínios. Mas há espaço para muito mais:

  • Parcerias com assessorias esportivas e grupos de corrida, com modelos de monetização vinculados à visibilidade, ativações ou acesso antecipado;
  • Monetização de serviços na jornada de inscrição, como cobranças opcionais por troca de camiseta, upgrade de kit, transferência de titularidade ou entrega de kits em domicílio;
  • Produtos exclusivos ou licenciados da prova, como camisetas comemorativas, medalhas personalizadas, itens colecionáveis ou edições limitadas;
  • Hospedagem, alimentação e turismo de experiência integrados, em parceria com operadores locais ou plataformas automatizadas;
  • Conteúdo digital pós-evento, como vídeos personalizados, fotos exclusivas, certificados premium e acesso a bastidores;
  • Eventos complementares, como palestras, summits, treinos especiais e encontros com embaixadores da prova;
  • Planos de fidelização para atletas, oferecendo vantagens para quem participa de várias provas ou indica novos inscritos.

Vamos reforçar, sempre: ganhar mais não é pecado. Pelo contrário. Um evento saudável financeiramente pode ser mais ousado, mais inclusivo, mais duradouro.
Criatividade também é olhar para o negócio com ambição e responsabilidade.

Como diz Austin Kleon: “A maneira mais fácil de começar a fazer dinheiro com seu trabalho criativo é compartilhar.”

Se você quer que o mercado valorize o seu evento, valorize também as ideias que ainda não saíram do papel — principalmente as que podem ajudar seu evento a crescer de verdade.

Vamos aprofundar esse papo no TS Summit 2025?

Agradeço se você chegou até aqui — e aproveito a deixa, para te deixar um presente:
use o cupom #VEMPROTSSummit com carinhosos 10% de desconto e participe com a gente.

Nos dias 2 e 3 de setembro, na Sala São Paulo, acontece o TS Summit 2025 — evento promovido pela Ticket Sports, que terá como tema central “Criação e Criatividade”.

Se você é organizador, fornecedor, atleta, parceiro ou simplesmente um entusiasta do mercado de eventos esportivos, esse é o momento de se conectar com quem está fazendo diferente — e de entender, na prática, como criatividade, estratégia e colaboração podem transformar o nosso setor.

🔗 Saiba mais e garanta sua vaga: hub.ticketsports.com.br/vem-ai-o-ts-summit-2025

Referências:

  • Roube como um artista: 10 dicas sobre criatividade
  • CEO do Ticket Sports, no TS Summit: “Corrida não é moda, não é uma bolha, é mudança social”
  • Maratonado: Organizador Paulo Carelli, da Iguana, fala sobre sua vida no ‘ano sem corridas’


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