Vender inscrições é ciência: o que revela o Panorama 2025

No universo dos eventos esportivos, atrair novos inscritos vai muito além de divulgar um link nas redes sociais. Hoje, todo atleta que demonstra interesse, mas ainda não concluiu a inscrição, é um lead — e entender como transformar esse interesse em ação é o que separa eventos lotados de eventos com vagas sobrando.
O Panorama de Geração de Leads 2025, realizado pela Leadster, analisou mais de 167 milhões de acessos e 3,7 milhões de leads, oferecendo um raio-x bem interessante sobre o comportamento digital de quem busca experiências — como são os nossos eventos esportivos. A seguir, destacamos os aprendizados mais valiosos para quem quer converter cliques em inscrições.
Conversão baixa no Brasil é um alerta — mas a régua no nosso mercado é outra
De acordo com o estudo, a taxa média de conversão dos sites brasileiros caiu para 2,98%, mantendo a tendência de queda pelo terceiro ano consecutivo. Ou seja, em média, menos de 3 a cada 100 visitantes se tornam leads — ou, no nosso mercado, potenciais inscritos.
Esse número serve como referência, mas a régua do mercado de eventos esportivos — especialmente para quem usa a Ticket Sports — é mais alta. Acompanhamos de perto os números de conversão da plataforma e sabemos que o comportamento dos atletas e o estágio da campanha influenciam diretamente nos resultados.
De acordo com estudos da Ticket Sports, uma régua de conversão considerada saudável varia entre 10% e 15%, dependendo do volume de mídia e da etapa da jornada de compra. Nas fases iniciais ou intermediárias, uma taxa de conversão em torno de 14% já indica uma performance excelente. Já na reta final, com o público mais aquecido e a base mais segmentada, é natural que a conversão fique entre 8% e 10%. Resultados abaixo desses patamares sinalizam a necessidade de revisar com velocidade a estratégia adotada.
Esses parâmetros ajudam os organizadores a entender quando vale acelerar o investimento em mídia e quando é preciso revisar a página, o público ou a comunicação. Ter clareza sobre o comportamento do funil é o primeiro passo para escalar com eficiência.
O celular é rei nos acessos, mas o desktop ainda converte melhor.
Mais de 70% dos acessos analisados no estudo foram feitos por dispositivos móveis. Na Ticket Sports, esse número é ainda maior: 77,8% no primeiro trimestre de 2025 vieram de smartphones. Ou seja: o atleta descobre o evento no celular — em redes sociais, WhatsApp ou navegando — e precisa encontrar ali todas as informações para tomar a decisão de se inscrever.
Mesmo assim, se seguirmos a visão apresentada no estudo, muitos ainda finalizam a inscrição no desktop, onde sentem mais segurança ou têm uma experiência mais fluida. Para o organizador, o desafio é claro: a experiência no mobile precisa ser tão eficaz quanto a do desktop.
Isso significa criar páginas mais completas, com todo o conteúdo relevante do evento, mantendo boa legibilidade e clareza, além de informar canais de atendimento direto, como WhatsApp. Na Ticket Sports, além da opção de suporte via WhatsApp, também há um canal oficial exclusivo para atendimento a grupos esportivos, facilitando a vida de assessorias e equipes que precisam de suporte ágil.
Um exemplo de boa prática em andamento é o da Federação Baiana de Triathlon, que está implementando uma integração com atendimento via WhatsApp no processo de venda através da Ticket Sports. A expectativa é que a iniciativa contribua para melhorar o suporte, gerar mais confiança e analisar o comportamento dos atletas durante a jornada de inscrição.
“A gente quer facilitar o suporte, oferecer orientação imediata aos atletas e, principalmente, gerar mais confiança no processo de inscrição. Estamos iniciando esse processo e acreditamos que ele pode fazer a diferença.” Cleber Castro, presidente da Federação Baiana de Triathlon
Google Ads traz inscritos prontos, Meta Ads ajuda a expandir alcance
Quando o assunto é tráfego pago, o estudo mostra que o Google Ads lidera em conversão, com 3,39%, enquanto o Meta Ads (Instagram e Facebook) domina em volume.
O ideal é combinar os dois: usar o Google para alcançar atletas que já estão buscando onde se inscrever, e o Meta para campanhas de topo de funil, como o lançamento de um novo evento ou a retomada de provas tradicionais. Mas atenção: não olhe apenas para o clique. Acompanhe todo o caminho até a inscrição confirmada.
Tráfego sem estratégia é desperdício. Visual ruim também.
Para Diego Tayuni, head de estratégia na Agência Gold Ads, especializada em marketing de resultados para eventos —, o segredo está em unir dados com criatividade:
“Gestão de tráfego de verdade não é só impulsionar. É entender o perfil do atleta, criar campanhas segmentadas por região, idade, interesses — e trabalhar com visuais atrativos, que conversem com o estilo do evento. A diferença entre lotar um evento ou ficar com vagas abertas muitas vezes está aí.”
Diego reforça ainda que criativos bem pensados — como vídeos curtos e peças verticais — aumentam o engajamento e geram mais cliques qualificados. Um evento com identidade visual forte e anúncios bem planejados vende mais. Simples assim.
Inteligência artificial e personalização: oportunidade real para quem quiser sair na frente
Mesmo com tantas ferramentas disponíveis, apenas 4,4% das empresas usam IA para captar leads, e só 36% trabalham com personalização real nas ofertas.
Isso mostra o tamanho da oportunidade para quem organiza eventos: chatbots que recomendam distâncias, landing pages adaptadas ao perfil do atleta, FAQ dinâmico via WhatsApp, cupons exclusivos para grupos, tudo isso pode transformar a experiência e elevar a taxa de inscrições com baixo esforço humano.
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O Panorama de Geração de Leads 2025 está disponível gratuitamente e é leitura obrigatória para quem quer crescer com estratégia, não com achismo.
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