Beach tennis: uma modalidade em ascensão
Se você é daqueles que curte esporte e gosta de estar sempre antenado nas novidades, com certeza já ouviu falar sobre a nova febre entre os brasileiros: o beach tennis.
Praticado ao ar livre e na areia, a modalidade vem se tornando um fenômeno no país desde o início da pandemia de Covid-19 e, a tendência é se popularizar ainda mais, não só no litoral, como também nas regiões mais afastadas da praia.
De acordo com o recorte do site Mkt Eportivo, Giba Diniz, um dos pioneiros do negócio no Brasil, afirma que “o negócio está em uma crescente bem elevada e satisfeito com o trabalho apresentado. Agora, a meta é expandir este crescimento no interior de São Paulo e nos outros estados do país”.
Além disso, o beach tennis está formando sua própria comunidade. Ele não é considerado apenas um esporte, mas já virou também uma tribo onde quem pratica se sente pertencente a este mundo.
De onde veio tanto sucesso?
O “boom” desta modalidade se deu por conta da pandemia, momento em que foi necessário buscar por esportes mais individuais ou com menos contato, para continuar cuidando da saúde, se exercitando e evitando aglomerações.
Segundo a Veja SP, “algumas empresas que oferecem a modalidade viram a procura crescer entre 150% e 200% depois que as academias fecharam e as pessoas tiveram que começar a evitar o contato próximo com os outros” durante a pandemia.
E agora, fazendo um comparativo simples: o que podemos tirar de lição dessa nova febre para o universo das corridas de rua?
A resposta é simples. O beach tennis se tornou um estilo de vida, assim como a corrida.
As pessoas que praticam vivem e respiram o esporte.
Elas passam a fazer parte de uma comunidade, onde se fala sobre aquilo quase o tempo todo, suas amizades passam a ser daquele mesmo nicho, além, claro, da forma de consumir conteúdos e produtos.
Após momentos difíceis com o cancelamento de inúmeros eventos durante a pandemia, a lição que o mercado de corridas pode tirar do beach tennis é justamente essa de manter vivo este espírito de pertencimento nos corredores.
Nós precisamos atingir ainda mais pessoas e também estar sempre movimentando o mercado, seja oferecendo conteúdos sobre corrida, incentivando a prática do esporte ou até mesmo inovando em eventos, produtos e serviços.
É preciso que os corredores sintam sempre que são “parte daquilo”. Pois, apesar de ser um esporte individual, quem corre respira corrida e é sim parte de uma tribo com muito poder de engajamento, tanto para divulgar eventos, quanto para incentivar e contribuir para que esta comunidade cresça cada vez mais.