O que podemos aprender com o retorno de eventos na Nova Zelândia
Enquanto o Brasil está batendo recordes de casos e mortes pela covid-19, a Nova Zelândia está desde dezembro/2020 liberando a realização de eventos com grande volume de pessoas e sem medidas de prevenção (uso de máscaras e distanciamento).
Um exemplo foi o festival Rhythm and Vines, evento que acontece anualmente de 29 a 31 de dezembro na cidade de Gisborne, e sempre reúne cerca de 20 mil pessoas. Entre as atrações dos últimos dias do ano de 2020, que não foi cancelada, estavam Benee e Fat Freddy’s Drop. Confira baixo o filme pós evento:
Rhythm and Vines 2020 Aftermovie
Mas como isso foi possível? A Nova Zelândia foi o país que melhor lidou com a pandemia, segundo pesquisa da Brand Finance. O governo controlou rapidamente o número de casos no início da disseminação, adotando medidas extremamente restritivas, como a adoção do lockdown quando a região ainda contava com apenas 102 casos.
Vale lembrar que a Nova Zelândia tem 5 milhões de habitantes, muito diferente dos nossos 212 milhões, mas foram as rápidas medidas de prevenções adotadas e respeito pelas leis e regras que fizeram o retorno dos eventos possível.
O país assume que o controle só foi possível por acreditarem muito na ciência, com estudos e pesquisas para melhor controle populacional e desenvolvimento de novas soluções para os problemas que a Covid-19 trouxe.
Além dos eventos musicais, diversas outras categorias já estão confirmando suas datas de 2021 no país, alguns inclusive com inscrições abertas como Queenstown Marathon (20/novembro), Wellington Marathon (27/junho), Christchurch Marathon (11/abril) e Hawke’s Bay Marathon (15/maio).
Sabemos que ainda temos uma longa e difícil caminhada pela frente antes de estarmos no nível da Nova Zelândia, mas é emocionante ver como um país conseguiu superar esse momento tão difícil para o nosso mercado sem esquecer a importância da realização dos eventos.